Adir morreu em casa, cercado do carinho de seus familiares, após um ano de tratamento contra um câncer. Ao longo de sua vida dedicou-se a um trabalho de excelência na seleção genética das raças nelore e gir e foi um dos pioneiros na utilização das técnicas de inseminação artificial e transferência de embriões.
De uma família de pecuaristas, foi também um dos primeiro membros do colégio de jurados das raças zebuínas da ABCZ, responsável por conceder os primeiros campeonatos para chummak, gangayah do brumado, inca, vassuveda, e ludy de garça, entre outros. Trajetórias que se confundem com a própria história do nelore no Brasil reconhecidos pelo pilares de raça nortearam os rumos da seleção genética em centenas de plantéis.
Empenhado em dar continuidade aos trabalhos de uma vida, ministrava aulas, cursos e sempre participava de debates técnicos para para melhoramento da raça zabuína.
Adir é considerado um dos responsáveis por levar a pecuária brasileira aos níveis de reconhecimento internacionais que temos hoje em dia.