Na correria de todo dia, a gente ainda não tinha tido tempo de comentar aqui com os companheiros e companheiras boiadeiros do Brasil inteiro, com prazo maior de prosa e pensamento, o caso acontecido com as exportações de carne em setembro, o que vai ser feito agora, conforme tinha sido prometido. Pois o que tem pra ser contado é que, de acordo com o balanço divulgado pela Secex, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, o volume despachado lá pra fora chegou a nada menos que 251,77 mil toneladas. E desta vez mais ainda que o resultado foi recebido com festa e comemoração pelo povo do setor, e com justa razão, porque este foi o melhor mês da história desde que o Brasil passou a fazer a diferença e começou a deixar na poeira a concorrência no mercado internacional.
Em relação ao que tinha sido registrado no período correspondente do ano passado, esta quantidade de produto embarcada agora representou um fortíssimo crescimento de 29,1%. Já o faturamento dos estabelecimentos exportadores somou o expressivo valor de US$1,136 bilhão, com um aumento de 21,4%, fazendo a mesma comparação. E o companheiro boiadeiro que é ligeiro nas contas já percebeu que o tanto de mercadoria exportada continua subindo percentualmente mais do que o dinheiro apurado, e o significado disso, logicamente, é que o preço caiu de novo. O caso foi que a carne brasileira foi negociada agora a US$4.513 por tonelada, com uma queda bem ligeira de 0,5% de agosto pra setembro.
Mas repare bem a amiga fazendeira que, pareando o mês passado com o retrasado, a cotação registrou um aumento de 1,8%, e isso quer dizer que o vento já mudou de direção depois que o carretão passou um bom tempo embicado na descida do estradão. Passando então tudo isso na peneira, a conclusão é de que a situação, que já era excelente, ficou melhor ainda, e mesmo faltando três meses pra fechar a conta do ano, já dá pra gente cravar uma aposta, sem medo de errar, que este 2024 vai superar 2023 pra ocupar o lugar de melhor ano de todos os tempos pro nosso setor exportador de carne bovina. O caso agora é de começar já a pensar no 2025, né, quando certamente a nossa mercadoria vai tá custando mais caro e deve ficar bem mais complicado brigar com a concorrência pra disputar a preferência da freguesia.