Conforme já foi falado aqui e disso os companheiros e companheiras fazendeiros já tão perfeitamente sabelizados, este setembro recentemente terminado foi o melhor mês da história pro nosso setor exportador de carne bovina, e sendo este um acontecimento de extraordinária importância pra pecuária brasileira, o caso é merecedor de maior prazo de prosa e pensamento, né. Pois então, segundo a Abiec, a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de carne, com dados da Secex, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, o que aconteceu foi que, somando o produto in natura com o industrializado, o total embarcado chegou a 286,75 mil toneladas, um crescimento de 7,2% na comparação com julho do ano presente, que até então tava ocupando esta posição.
Já em relação a agosto, este volume representou um substancioso crescimento de 15,6%. O valor que entrou no caixa dos frigoríficos brasileiros bateu em um US$1,258 bilhão, o terceiro maior de todos os tempos. Repare agora o amigo boiadeiro que, comparando com o tanto de dinheiro que tinha sido recebido pela indústria exportadora um mês antes, o caso foi de um forte aumento de 17,4%, e isso quer dizer que o vento mudou de lado no mercado e a cotação da carne brasileira finalmente saiu da descida da ribanceira e voltou a subir. Fazendo agora a conta dos nove meses já vencidos no 2024, a quantidade total embarcada passou um pouco de 2,1 milhões de toneladas, ou 28,3% a mais do que nos mesmos meses do 2023.
Neste mesmo espaço de tempo, o faturamento dos vendedores foi de US$9,16 bilhões, com um engordamento de 20%, na mesma comparação. E pedindo perdão pelo abuso da numerologia, falta só falar dos principais países da nossa freguesia. Considerando ainda os nove primeiros meses do ano corrente, o ponteiro da lista foi, disparado na frente, a China, que importou 44,5% de tudo o quer o Brasil exportou, aumentando em 10% suas compras, mas diminuindo o valor pago em 0,9%. Os Estados Unidos continuaram no segundo lugar, com um aumento de 58% no volume e de 48,7% na receita, enquanto os Emirados Árabes Unidos ficaram em terceiro, com um crescimento de 162% na quantidade e de 168% na despesa