O pessoal da Consultoria Agrifatto tá fazendo regularmente um levantamento dos abates de animais nos estabelecimentos frigoríficos fiscalizados pelo SIF, o Serviço de Inspeção Federal, que tá sendo de grande serventia pra quem ganha a vida na lida de gado e tá sempre na correria pra dar conta do serviço com mestiço, né. Pois então, fiquem já os companheiros e companheiras sabelizados de que, de acordo com o balanço de setembro, que acaba de ser divulgado, foram pro gancho no país inteiro 2,32 milhões de cabeças, o que representou um substancioso aumento de 10,3% em relação ao período correspondente do ano passado. Confirmando o fortíssimo crescimento na produção de carne, este foi o maior volume abatido em um mês de setembro já registrado pela indústria brasileira.
Mas repare a amiga fazendeira que, assim como já tinha acontecido em agosto deste 2024 que tá em andamento, mais uma vez o que mereceu especial atenção de todo o povo do setor foi o despencamento na entrega de fêmeas, que teve uma queda de nada menos que 16,3%, comparando o mês passado com o retrasado, né. Com isso, a participação das vacas e novilhas no total de animais recebidos pelos frigoríficos agora em setembro último caiu pra 29,6%, conforme as contas da Agrifatto. Já a quantidade de machos abatidos no mesmo período considerado chegou a um 1,63 milhão de cabeças, com uma redução de 5,7% em relação a agosto do ano presente, mas ainda 9,3% a mais do que em setembro do 2023.
Pedindo já perdão pelo abuso da numerologia, mas ressaltando a sua serventia pra ajudar no entendimento da situação, pareando agora os abates totais de setembro com os de agosto do 2024, o caso acontecido foi um esmagrecimento de 9,1%, sendo este o segundo mês seguido de redução do volume abatido. Virando a página do relatório e passando já pra parte das conclusões a respeito do rumo que o carretão tá tomando no eito, a parte principal da explicação pra esta diminuição é o fato de que setembro teve três dias de serviço a menos do que agosto, né. Já em relação ao encurtamento na oferta de fêmeas, aí a questão é a virada do ciclo da pecuária brasileira, que assim desta maneira já tá perfeitamente confirmada, com a valorização da cria e a retenção dos animais desta categoria pra formação de vacas parideiras.