No fechamento das contas da exportação de carne in natura do Brasil lá em outubro, dois meses antes do fim do 2024, os números registrados já eram os melhores da história, e desde então o povo do setor tá soltando rojão e fazendo comemoração pelos excelentes resultados alcançados, né. Mas logicamente que todo mundo tava muito curioso pra saber com quanto de dinheiro e de mercadoria a gente arremataria o ano recentemente terminado, o que finalmente foi divulgado no começo desta semana presente pela Secex, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento. Pois então, pegando primeiro o mês de dezembro, foram despachadas lá pra fora 202,6 mil toneladas do produto, com um ligeiro esmagrecimento de 2,8% em relação ao período correspondente de 2023.
Como pagamento por esse tanto de carne os exportadores receberam a expressiva quantia de um US$1,003 milhões, o que representou um aumento de 5,8%, na mesma comparação. E completando a baciada de notícias boas, fique a companheira fazendeira sabelizada de que o preço médio da carne brasileira ficou em US$4.952 por tonelada, ou 8,9% a mais do que no 12° de 2023. E atenção, muita atenção porque agora, ajuntando tudo o que foi apurado, tá na hora de fazer a anunciação do resultado completo do ano passado, começando pela quantidade exportada, que chegou à espantosa soma, nunca antes alcançada, de 2,547 milhões de toneladas.
Pareando com o volume que tinha sido embarcado no 2023, que até agora ocupava este lugar de maior da história, o que aconteceu foi um fortíssimo crescimento de 26,9%. O faturamento dos frigoríficos brasileiros chegou a US$11,663 bilhões, 22,8% acima do valor arrecadado no ano retrasado, e só abaixo do que tinha sido recebido em 2022. Já a cotação média do produto brasileiro lá no estrangeiro ficou em US$4.578 por tonelada, com uma queda de 3,3% na comparação anual, o que ainda assim não foi tão ruim se a gente considerar que do 2022 pro 2023 o preço tinha sofrido um dolorido despencamento de 20,1%, né.