Aquele senhor amalucado do cabelo alaranjado, que ocupa atualmente o cargo de presidente dos Estados Unidos, nunca vai admitir isso, por ser um grande cara de pau, mas o acordo que acaba de ser assinado entre o seu governo e a China, suspendendo temporariamente a guerra comercial entre os dois gigantes do mercado internacional, é um sinal claro de que ele já tá começando a ver e a se arrepender das monumentais bobagens das grandes sacanagens que ele andou fazendo ultimamente. Conforme os companheiros e companheiras boiadeiros também já tão sabendo, assim que o tal entendimento foi confirmado, nesta segunda-feira recém passada, na chaleira do comércio mundial, que tava na máxima fervura, a temperatura já baixou, ao mesmo tempo em que as cotações dos principais produtos agropecuários foram pro lado contrário e pegaram de novo, ainda que lentamente, o rumo de subida na ribanceira.
É verdade verdadeira mesmo que, considerando que esta combinação paradeira tem prazo de validade só de três meses, o caldo pode entornar outra vez lá na frente, mas de qualquer maneira ela já foi suficiente pra devolver um mínimo de estabilidade pras relações comerciais internacionais, né. Pois então, a questão agora é saber quais vão ser as implicações deste acordo pra agropecuária brasileira, e a este respeito a opinião da zootecnista Stephanie Gonsales, da equipe de conteúdo do portal Milkpoint, é de que o caso vai ter algumas implicações positivas e outras negativas. O lado ruim é que a redução das tarifas absurdas entre os dois países vai facilitar a reabertura da porteira da China pros produtos dos Estados Unidos, o que pode limitar o crescimento ou até mesmo diminuir minimamente as nossas exportações lá pro gigante do oriente distante.
Além disso, a concorrência direta em alguns produtos, como soja, milho e carne bovina, vai voltar a aumentar, apertando a lucratividade e exigindo maior agilidade da parte dos exportadores brasileiros. Já o lado bom pra gente nesta história é que, primeiramente, com a redução do nervosismo e a recuperação de uma relativa tranquilidade, o comércio mundial deve voltar à normalidade e o Brasil ganha muito com isso, por ser o ponteiro em vários destes mercados, né. E segundamente, sendo grande fornecedora de produtos tanto pros Estados Unidos quanto principalmente pra China, a agropecuária nacional vai ter a extraordinária oportunidade de deixar mais uma vez perfeitamente comprovado que é merecedora da confiança dos compradores chineses e norte-americanos, seja em tempo bom ou até debaixo de tempestade.