O IBGE, que é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgou nesta terça-feira (13), a versão preliminar do seu balanço dos abates do setor pecuário no país nos três primeiros meses do ano presente, e novamente o resultado foi simplesmente extraordinário. De acordo com o documento distribuído na praça, no período considerado foram pro gancho, debaixo de algum tipo de inspeção sanitária oficial, municipal, estadual ou nacional, uma gigantesca boiada de 9,705 milhões de cabeças de gado. Este volume foi o maior já registrado num primeiro trimestre em toda a história da nossa pecuária, tendo representado um crescimento de 1,5% em relação ao três últimos meses do 2024, e de 3,8% comparando com o período correspondente do ano passado.
Repare ainda a companheira fazendeira que o janeiro, apartado dos seus parceiros, foi nada menos que o melhor mês de todos os tempos pra indústria frigorífica brasileira, contabilizando o abate de 3,229 milhões de animais e passando na frente do agosto de 2023, que até agora ocupava este honroso posto de recordista. Mas apesar disso, a respeito da produção de carne, fique o amigo pecuarista sabelizado de que em vez de aumentar, o que aconteceu foi que ela esmagreceu. Conforme o relatório dos especialistas do instituto, a soma de janeiro a março ficou em 2,444 milhões de toneladas, com uma redução de 2% sobre o trimestre anterior, e de 1,2% pareando com o total que tinha sido produzidos nos meses correspondentes do 2024.
Sendo o relatório preliminar e provisório, estes números ainda vão passar por uma rigorosa conferência, mas já têm podem perfeitamente servir de referência pro povo todo do mercado. Por outro lado, em Mato Grosso, que vem a ser o dono do maior rebanho do Brasil, o Imea, que é o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, já fechou o abril, com os abates chegando a 581.480 animais. Este volume, que foi o segundo maior já registrado no estado pra este mês considerado, significou um aumento de 6,3% em relação a março de 2025. Disso tudo, 330.030 cabeças eram fêmeas, representando 56,8% do total, com um crescimento de 10%, fazendo mais uma vez a comparação com o mês de março do ano atual.