O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta sexta-feira (16) o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul . O foco foi rapidamente identificado e controlado, com a eliminação das aves afetadas e a implementação de medidas de contenção.
Em decorrência do caso, a China e a União Europeia suspenderam temporariamente as importações de produtos avícolas do Brasil, conforme acordos sanitários vigentes. Outros países, como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas, aplicaram restrições apenas à região afetada, adotando a regionalização das medidas .
O Mapa reiterou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos devidamente inspecionados. Além disso, destacou a importância do reconhecimento da regionalização para o caso, considerando as dimensões continentais do Brasil e a eficácia do sistema de inspeção sanitária nacional .
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) expressou preocupação com os impactos econômicos da suspensão das exportações e defendeu a adoção de medidas que minimizem os prejuízos ao setor produtivo.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ressaltou que o caso é pontual e que todas as medidas de contenção estão sendo adotadas em parceria com o governo, reforçando a segurança sanitária da produção brasileira.
O governo brasileiro continua em diálogo com os países importadores para negociar a regionalização dos embargos, buscando limitar os impactos comerciais e garantir a continuidade das exportações de produtos avícolas das demais regiões do país.