O mercado internacional do leite e dos seus derivados continua corcoveando mais do que um redomão encapetado, por conta das imbecilidades autoritárias daquele maluco do cabelo alaranjado que tá sentado na cadeira de presidente dos Estados Unidos. Conforme os companheiros e companheiras produtores brasileiros têm bem recordação, logo depois que esse tal senhor, que se acha o imperador do universo, começou a guerra tarifária contra tudo e contra todos, e contra a China, de maneira especial, os preços do setor leiteiro disparam do mundo inteiro, né. Mas quando esta política besta dele bateu de cabeça na firmeza da muralha chinesa, o valentão encrenqueiro tonteou e foi obrigado a baixar o topete, entrando logo num acordo paradeiro que, pelo menos temporariamente, reduziu as taxas irreais e absurdas pra níveis mais próximos dos normais.
O resultado foi que, em vários setores da economia, os valores das mercadorias também voltaram pra trás e a febre subideira que tava ameaçando paralisar o comércio entre os países, enfim diminuiu. Mas a gente tá fazendo este arrodeio todo aqui pra contar que, na terça-feira passada, dia 20, foi realizado o derradeiro leilão de maio na GDT, a Global Gairy Trade, que vem a ser uma grande plataforma de negociação de laticínios e, conforme já é da sabedência geral, serve de referência pra todo o mercado mundial, né. Pois então, o caso passado foi uma reacomodação dos preços, com o valor médio dos produtos comercializados ficando em 4.589 mil dólares por tonelada, o que representou uma ligeira queda de 0,9% em relação ao pregão anterior, que tinha sido acontecido duas semanas antes.
Já o volume de derivados apresentado pra venda ficou em 15.194 mil toneladas, com uma redução de 9,1%, na mesma comparação. Na relação das principais mercadorias ofertadas no leilão, o leite em pó integral, que é o produto mais negociado na GDT, fechou o dia a 4.332 mil dólares por tonelada, com um tombo de 1% no período considerado. Mas a maior queda foi da lactose, com desvalorização de 13,2%, isso depois de ter subido 16,8% no primeiro leilão do mês. O queijo cheddar seguiu o mesmo trieiro de correção de direção e, depois de ter disparado 12% no leilão passado, por causa da arruaça do presidente estadunidense na praça mundial, agora caiu 9,2%, por conta do amansamento das ameaças contra o comércio internacional.
