Conforme a gente até já tinha falado aqui e todo mundo já sabia que assim seria, a SECEX, que é a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, divulgou no fechamento da última semana o balanço das exportações de carne bovina in natura no mês passado, e o comunicado distribuído na praça confirmou que este recém terminado foi o melhor maio da história do setor exportador, e ainda o segundo melhor resultado entre os cinco meses já vencidos neste ano presente de dois mil e vinte e cinco. O que aconteceu foi que o volume despachado daqui pro estrangeiro somou 218,1 mil toneladas, o que representou um crescimento de 2,9% em relação ao período correspondente de 2024, o que não é pouca coisa porque até agora era este, o do ano passado, o melhor mês de maio de todos os tempos, né.
Por esta quantidade de carne, os frigoríficos exportadores brasileiros receberam a espantosa quantia de 1.134,200 bilhão de dólares, com um forte aumento de 18,8%, fazendo sempre a mesma comparação. E a companheira pecuarista nem precisa ser doutora especialista em aritméticas e matemáticas pra chegar logo à conclusão de que, se o percentual de alta do valor arrecadado foi maior do que o do total embarcado, só pode ser porque o preço subiu, né. Pois então, a este respeito o caso passado no eito foi que, neste prazo que tá sendo considerado, o produto brasileiro foi negociado lá no estrangeiro na média de 5,2 mil dólares por tonelada, tendo registrado um reajuste muito substancioso de 15,5% na comparação anual, isso logicamente por conta da crescente carestia de mercadoria na praça internacional, né.
Fazendo agora a conta de janeiro a maio, o total despachado daqui lá pra fora chegou a 1,46 milhão de toneladas, ou 10,4% a mais do que nos cinco primeiros meses do ano passado. Já o faturamento dos vendedores tá em 5.250,700 bilhões de dólares, com um engordamento de 20,2%, pareando com o mesmo espaço de tempo de 2024. Nos dois casos os números são os maiores já registrados desde que o brasil virou cachorro grande neste mercado, e considerando que a metade fechadeira do ano quase sempre é melhor do que a abrideira, a previsão dos especialistas é de que as vendas vão continuar aumentando e muito possivelmente o vinte e cinco vai tomar do vinte e quatro o lugar de melhor ano de todos os tempos pro setor exportador brasileiro.