Os acontecimentos registrados nestas horas recentes lá no médio oriente já serviram pra dar alguma aliviação pro coração de milhões de pessoas que tavam debaixo do horror da guerra, vivendo de frente com a morte, presente noite e dia, trágica e desesperadamente. Ainda é muito grande o medo de que o barulho dos aviões, das bombas e dos canhões, que pelo menos neste momento foi silenciado, possa ser recomeçado, mas pro povo lá daquela região a hora agora é de tentar retomar a lida, o trabalho e a vida, que tavam parados, né. Pois então, sem jamais esquecer e muito menos diminuir a extraordinária dimensão da tragédia humanitária, é importante e necessário saber a situação atual dos principais mercados mundiais e campear entendimento a respeito do que é que pode acontecer, especialmente neste prazinho mais curtinho que tá aqui na nossa frente.
A respeito especificamente do setor leiteiro, antes mesmo da confirmação do fim dos bombardeios trocados de lado a lado, o pessoal do Centro de Inteligência do Leite, da Embrapa de Juiz de Fora, nas Minas Gerais, já tava chamando a atenção pro fato de que a tensão e a insegurança continuam assustando empresas e produtores no mundo inteiro, tanto por causa das outras guerras que ainda tão em andamento quanto por conta das maluquices tarifárias da parte do governo dos Estados Unidos da norte américa. Mas a notícia razoavelmente boa é que, além do restabelecimento de uma calma relativa neste conflito mais recente, o presidente lá do gigante nortista, aquele senhor do cabelo alaranjado, parece que já tá percebendo que valentia e gritaria nunca tiveram serventia pra subverter e revogar as leis do mercado.
O caso então é que, no meio do desenleio geral destes dias derradeiros, os preços do leite e dos seus derivados no mercado internacional ainda tiveram uma moderada recuperação, apesar de ajustes pontuais e de quedas ligeiras registradas aqui e ali. Na opinião dos especialistas da Embrapa, isso é uma demonstração de que, mesmo com a previsão de crescimento da produção, lá no estrangeiro a demanda até que tá sendo suficiente pra dar sustentação pra cotação. O que também ajudou a empurrar o carretão nesta direção foi que a China, o maior importador mundial de laticínios, andou antecipando suas compras agora no começo de 2025, justamente por causa das ameaças do presidente estadunidense, né. De qualquer maneira, o rumo que será tomado pelo mercado daqui pra frente vai depender do que o governo chinês vai fazer na metade fechadeira deste ano presente.
