E atenção, muita atenção os companheiros e companheiras boiadeiros do Brasil inteiro que tão aí na frente da televisão escutando esta nossa falação, façam o favor de se ajeitar na cadeira e ficarem preparados porque a SECEX, que é a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, anunciou, no fechamento da semana passada, o balanço das exportações de carne in natura no mês passado, e o que tem pra ser contado agora é que o resultado foi melhor até do que tava sendo esperado pelo povo do mercado. O caso foi que o volume despachado daqui pro estrangeiro chegou a nada menos que 241,1 mil toneladas, sendo assim o melhor junho da história, e registrando ainda um fortíssimo crescimento de 25,2% em relação ao período correspondente de 2024.
O volume de dinheiro apurado pelos frigoríficos brasileiros também foi o maior de todos os tempos pra este referido mês recentemente terminado, com a soma batendo em um 1,310 bilhão de dólares, o que representou um espantoso aumento de 52,8%, fazendo a mesma comparação. Já o preço médio pago pelo nosso produto neste espaço de tempo considerado foi de 5,448 mil dólares por tonelada, ainda longe do máximo que já foi registrado, mas com uma melhora muito substanciosa de 22% pareando com junho do ano passado. Aí, com estes números já anotados na caderneta, a gente já pode pegar a caneta pra fechar a metade abrideira deste 2025 que tá em andamento, e aqui também a situação foi extraordinária pra cadeia produtiva da pecuária brasileira.
A respeito do volume de carne embarcado nestes seis meses já vencidos no 25, o total foi de um 1,287 milhão de toneladas, com uma alta de 13% na comparação anual, sendo então que este passou a ser o melhor primeiro semestre desde que o Brasil virou cachorro grande neste mercado. E a mesma coisa foi acontecida com o faturamento dos exportadores, que atingiu a espetacular quantia de 6.564,3 bilhões de dólares, ou expressivos 27,7% a mais do que tinha sido recebido na primeira metade do ano passado. Pois então, passando o traço e fechando a conta, pelo jeito que o vento tá batendo no eito, o mundo vai precisar dar três cambalhotas e duas piruetas pra que o 2025 não seja, ele inteiro, o melhor ano da história pro setor exportador brasileiro.