Aleluia, aleluia e aleluia, e os companheiros e companheiras boiadeiros do Brasil inteiro já tão sabelizados de que, quando a gente começa a função repetindo a louvação assim três vezes, é porque a notícia é merecedora de festa e comemoração. Pois então, o que tem pra ser contado é que a SECEX, que é a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, divulgou seu balanço das exportações brasileiras de carne bovina até a quarta semana de setembro, e o resultado foi absolutamente surpreendente. De acordo com os dados apresentados, o volume despachado daqui lá pra fora somou 294,7 mil toneladas, com a média diária registrando um forte aumento de 23% em relação ao período correspondente do ano passado.
Pois repare a amiga fazendeira que, faltando ainda dois dias pra fechar a conta, este já é simplesmente o melhor mês de toda a história do nosso setor exportador. O preço médio do produto brasileiro no estrangeiro chegou a US$ 5.613 mil por tonelada, com uma alta de 24,4%, fazendo a mesma comparação, né. O faturamento dos frigoríficos foi na mesma direção e igualmente já é o maior de todos os tempos em um único mês, batendo na fabulosa quantia de US$ 1,650 bilhão. E pela toada em que o carretão tava indo na estrada, se a média tiver sido mantida até o dia 30, na soma final o total apurado pode chegar a US$ 1,810 bilhão, o que seria 60,2% a mais do que em setembro do ano passado.
A gente ainda vai destrinchar direito a lista dos ponteiros na lista da nossa freguesia quando a SECEX divulgar o resultado do mês inteiro, o que deve ser feito na semana que vem, mas pro amigo pecuarista já ir preparando a comemoração, até a sexta-feira passada a China já tinha comprado 166,4 mil toneladas, a maior quantidade despachada pra lá desde que eles abriram a porteira pra carne brasileira. Este volume é 56,4% de tudo o que a gente exportou no período considerado. Pois então, pra arrematar esta abrideira falta só fazer a devida louvação da extraordinária competência da pecuária brasileira, que foi ligeira pra dar a devida resposta ao descompensado emocionalmente presidente dos estados unidos e à sua grave indecência tarifária contra os fazendeiros e fazendeiras do Brasil inteiro.
