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Em ano de COP30 no Brasil, apenas metade dos brasileiros tem conhecimento sobre sistemas alimentares sustentáveis, aponta pesquisa

Levantamento sugere que o principal desafio é de comunicação, já que 80% da população não conhecem selos e certificados de qualidade de produtos

porRedação Terraviva
outubro 22, 2025
in Noticias, POLÍTICA
Em ano de COP30 no Brasil, apenas metade dos brasileiros tem conhecimento sobre sistemas alimentares sustentáveis, aponta pesquisa

Foto: Getty Images

Uma pesquisa realizada pela Ajinomoto do Brasil, em parceria com a Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, revelou que apenas 50% dos brasileiros já ouviram falar sobre sistemas alimentares sustentáveis — conceito que envolve todas as etapas da cadeia alimentar, desde a produção até o descarte, com o objetivo de garantir segurança alimentar e nutricional, respeitando aspectos sociais, econômicos e ambientais.

Por outro lado, 47% dos entrevistados afirmaram nunca ter ouvido falar sobre o tema, enquanto 3% não souberam responder. O desconhecimento é mais acentuado nas regiões Norte e Centro-Oeste (59%), entre pessoas com renda de até um salário mínimo (58%), acima de 60 anos (56%) e com ensino fundamental (56%). Já o domínio do tema é maior entre os que possuem ensino superior (63%), renda acima de cinco salários mínimos (58%) e residentes no Sudeste (57%).

Para Adriana Moucherek, diretora de Marketing, Trade e Inteligência de Dados da Ajinomoto do Brasil, os resultados indicam que o desafio não está na aceitação do tema, mas na forma de comunicá-lo.

“Os resultados mostram que o público não rejeita a sustentabilidade, mas precisa de informação mais clara e acessível. Os 29% que enxergam o conceito de sistemas alimentares sustentáveis distante ou confuso confirmam: o desafio para a indústria de alimentos não é a aceitação, mas sim a comunicação”, afirma Moucherek.
“Como indústria alimentícia, nosso papel é justamente traduzir a sustentabilidade em ações e mensagens que façam sentido no dia a dia das pessoas”, complementa.

Sustentabilidade é vista como essencial para o futuro do planeta

Quando a sustentabilidade é associada à produção e ao consumo de alimentos, a preocupação aumenta: 68% dos entrevistados consideram o tema extremamente ou muito relevante para o futuro do planeta. O índice é ainda maior entre os que têm ensino superior (85%), renda acima de cinco salários mínimos (78%) e residentes na região Sul (78%).

Outros 15% veem a importância do tema de forma regular, enquanto 13% o consideram pouco ou nada relevante, e 4% não souberam opinar.

Segundo Moucherek, os dados mostram que a sustentabilidade já é reconhecida pela população, mas ainda precisa ser compreendida de forma mais prática.

“Não precisamos convencer o consumidor sobre a importância da sustentabilidade, que já é amplamente comentada. Precisamos trabalhar para que ela seja compreendida”, diz.
“Na Ajinomoto do Brasil, estamos comprometidos em liderar esse esforço, especialmente ao disseminar os benefícios da AminoScience, a ciência dos aminoácidos, que contribui para o bem-estar da sociedade, das pessoas e do planeta com um sistema alimentar sustentável”, completa a executiva.

Selos e certificações ainda são pouco conhecidos

Apesar do reconhecimento da importância da sustentabilidade, o conhecimento sobre selos e certificações de qualidade dos produtos alimentares ainda é limitado entre os brasileiros. De acordo com a pesquisa, apenas 16% dos entrevistados afirmaram conhecer ou já terem ouvido falar sobre essas certificações — e somente 6% souberam citar o nome de algum selo específico.

Esse conhecimento é maior entre pessoas com ensino superior (30%), de 30 a 45 anos (23%) e renda acima de cinco salários mínimos (23%). Já o desconhecimento predomina entre os jovens de 18 a 30 anos (90%) e aqueles com ensino médio completo (88%).

Na prática, apenas 16% dos brasileiros afirmam verificar sempre ou frequentemente selos e certificações na hora da compra. O chamado “consumo consciente” é mais comum entre pessoas de renda mais alta (23%), entre 45 e 60 anos (20%) e moradores do Nordeste (18%).

Por outro lado, o grupo que nunca ou raramente confere os selos é formado, majoritariamente, por pessoas acima de 60 anos (72%), com renda entre um e dois salários mínimos (72%), ensino médio completo (70%) e residentes no Sudeste (69%).

A pesquisa

O levantamento da Ajinomoto e da Nexus entrevistou 2.012 brasileiros com 18 anos ou mais, entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro, abrangendo as 27 unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Contribuição: FSB Comunicação / Assessoria

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