O governo da China organizou uma reunião comercial com as principais empresas que exportam carne bovina para o país para anunciar o endurecimento das regras de importação. Segundo as autoridades presentes, as medidas que devem ser adotadas tem como objetivo proteger a pecuária chinesa e conter o avanço das importações, o que eles entenderam que está causando um forte prejuízo para a produção nacional. Tudo deve ser oficializado na próxima semana, dia 26 de novembro.
Para resumir, porque nas próximas semanas a gente deve trazer mais detalhes disso, a China pretende aumentar a burocracia do controle alfandegário, o que vai gerar mais custos para as empresas, definir formalmente a quantidade de carne que vai importar, suspender a autorização de diversas plantas frigoríficas exportadoras e restringir acesso a créditos e financiamentos para empresas deste segmento. Embora veículos de imprensa do mundo inteiro já estejam veiculando essa informação, o governo brasileiro ainda não confirmou e nem se manifestou. Mas a tendência de fato é que na quarta-feira da próxima semana a china faça o anúncio oficial.
E eu nem preciso me esforçar muito pra explicar o motivo de acompanharmos essa situação com muita atenção. Afinal, a China é disparadamente o nosso maior freguês, e reduzir o volume de carne bovina enviada pra lá pode causar prejuízos ao nosso setor exportador. Apesar de, no primeiro momento, essa notícia causar um certo espanto e preocupação, é mais prudente a gente esperar a oficialização da informação e das medidas que serão adotadas. Além de entender que a China tem, aproximadamente, uma população de mais de 1 bilhão e 400 milhões de pessoas, que precisam comer e que comem carne bovina… não sei não se eles tem boi o suficiente pra alimentar todo mundo. De alguém, eles terão que comprar.
