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Exportações brasileiras aos EUA caem pelo 4º mês e déficit chega a um dos maiores da década, aponta Amcham

Monitor do Comércio mostra retração nas vendas, alta nas importações e alerta para distorções causadas pelas tarifas adicionais

porRedação Terraviva
dezembro 9, 2025
in Mundo, Noticias, TOPO

Foto: Agência Brasil

As exportações do Brasil para os Estados Unidos somaram US$ 2,7 bilhões em novembro, queda de 28,1% em relação ao mesmo mês de 2024, segundo a edição de novembro do Monitor do Comércio Brasil–EUA, da Amcham Brasil. Este foi o quarto mês seguido de retração, ainda que com leve recuperação após o recuo recorde de outubro (-37,8%). A melhora ocorreu após a retirada das sobretaxas de 40% e 50% sobre produtos brasileiros, sobretudo agrícolas, no meio de novembro. No acumulado do ano, porém, a queda é a maior registrada em 2025: -6,7%.

Enquanto isso, as importações brasileiras originadas dos EUA seguiram trajetória oposta e avançaram 24,5% na comparação anual, atingindo US$ 3,8 bilhões em novembro — o maior volume mensal do ano.

Esse movimento divergente aprofundou o desequilíbrio comercial entre os dois países. O déficit acumulado entre janeiro e novembro chegou a US$ 8 bilhões, o segundo maior da última década para o período. Para a Amcham, o cenário evidencia “as recentes distorções provocadas pelas tarifas sobre o comércio bilateral”, com impacto direto na competitividade das exportações brasileiras.

O presidente da Amcham Brasil, Abrão Neto, destaca que há espaço político para reaproximação entre os dois países.
“O telefonema recente entre os presidentes Lula e Trump mostrou que existe uma janela de oportunidade que precisa ser aproveitada da melhor forma. É o momento de buscar um acordo comercial mutuamente benéfico e corrigir as distorções que as tarifas de 40% e 50% estão causando”, afirma.

Petróleo e tarifas seguem pressionando

Os óleos brutos de petróleo, mais uma vez, puxaram a queda das exportações, com retração de 65,9% em novembro na comparação anual, resultado da menor demanda das refinarias norte-americanas. O desempenho do setor explica a queda de -53,2% nos bens isentos de taxação.

Entre os produtos que seguem sujeitos às tarifas adicionais, as exportações recuaram 18,3% em novembro — o menor índice desde o início da aplicação das sobretaxas. Ainda assim, os bens taxados em 40% e 50%, em sua maioria industriais, registraram queda ainda maior: -27,8% frente a novembro de 2024. No acumulado de 2025, esses itens caíram 4,5%.

A íntegra da publicação está disponível gratuitamente no site da entidade. O Monitor do Comércio é uma análise trimestral da Amcham Brasil sobre tendências e movimentos do comércio bilateral com os Estados Unidos.

Contribuição: ASSESSORIA

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