Num ano em que o clima só fez traição contra o produtor brasileiro no país inteiro, com enchentes desastrosas, seca arrasadora e queimadas de gravidade extraordinária, o nosso povo da pecuária tá prestando muita atenção e manifestando justa preocupação a respeito do que deve acontecer com a safra de grãos 2024/2025 que tá começando a ser plantada nas principais regiões de agricultura por esta imensidão do chão do sertão. Mas ressalvando que, logicamente, ainda é muito cedo pra soltar rojão e fazer comemoração, a primeira previsão pra colheita feita pela Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento, é de crescimento da produção em relação ao ano passado. Pois então, a hora agora recomendada pra assuntar o que foi falado das lavouras que têm influência direta no custo de engorda e mantença do nosso gado, né.
Começando pela soma geral de tudo o que a gente planta, o volume total deve chegar 322,47 milhões de toneladas, com uma alta de 8,3% pareando com o período anterior, o que, se for confirmado, vai ser nada menos que a maior safra da história do Brasil. Repare bem a companheira fazendeira que a área cultivada deve ter um aumento bem menor, de 1,9%, sendo que a produtividade vai apresentar uma melhora de 6,2%. Da soja, que é a maior cultura de verão, os técnicos da Conab tão esperando um rendimento de 166,5 milhões de toneladas, ou 12,7% a mais do que na última temporada, e isso com um crescimento estimado de 2,8% na área plantada.
A questão é que, por causa da inconstância da chuva em várias regiões onde a cultura tem grande importância, a semeadura tá bem mais atrasada do que no ano passado, e com isso a produtividade das roças pode ser prejudicada. Já no caso do milho, o relatório tá falando em 119,74 milhões de toneladas, isso somando os três plantios feitos ao longo do ano agrícola, o que seria, sendo confirmado, 3,5% a mais do que na soma do período anterior. A área ocupada pela cultura deve ficar do mesmo tamanho, em 21 milhões de hectares no total. A recomendação dos especialistas é pro amigo pecuarista prestar especial atenção na primeira safra, isso porque a previsão da Conab é de uma redução de 1,1% no volume e de 5,4% na área plantada, fazendo sempre a mesma comparação.