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Exportação de café do Brasil recua em volume, mas receita dispara em março, revela Cecafé

Apesar da queda nos embarques, país registra recorde de arrecadação com o grão no terceiro mês de 2025, impulsionado por preços elevados no mercado global.

porPedro Costa
abril 14, 2025
in EM ALTA, Noticias, TOPO
Exportação de café do Brasil recua em volume, mas receita dispara em março, revela Cecafé

O Brasil exportou 3,287 milhões de sacas de 60 kg de café em março de 2025, segundo relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O volume representa uma retração de 24,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em contrapartida, a receita cambial teve crescimento expressivo de 41,8%, totalizando US$ 1,321 bilhão no período.

Com esse resultado, o acumulado da safra 2024/25 (julho a março) atingiu 36,885 milhões de sacas embarcadas, com um faturamento histórico de US$ 11,095 bilhões. Em relação ao mesmo intervalo da temporada anterior, houve avanço de 5% no volume e de 58,2% na receita.

No acumulado do ano civil, entre janeiro e março de 2025, o Brasil remeteu ao exterior 10,707 milhões de sacas, 11,3% a menos do que no mesmo período de 2024. Apesar da retração, a receita cambial cresceu 54,3%, alcançando US$ 3,887 bilhões.

Para o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a redução no volume é reflexo da safra recorde exportada em 2024 e de três colheitas anteriores que não alcançaram todo seu potencial produtivo. “Além disso, persistem os gargalos logísticos nos portos do país, que impactam o desempenho das remessas ao exterior e oneram ainda mais o processo aos exportadores”, explicou.

Segundo ele, o aumento da receita cambial reflete a escalada dos preços no mercado internacional, em meio à menor oferta global. “As bolsas de futuros vêm registrando preços altos há meses em função da diminuição da oferta global, por conta de extremos climáticos, os quais afetaram a produtividade nos cafezais de importantes produtores nos últimos anos, como Brasil, Vietnã e Indonésia”, disse Ferreira. No entanto, o dirigente pondera que o cenário pode sofrer mudanças. “Podemos observar um esfriamento do mercado devido às incertezas causadas pelo tarifaço apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impactou todas as economias e tem feito os mercados derreterem, inclusive o de café.”

No primeiro trimestre de 2025, os Estados Unidos foram o principal destino do café brasileiro, com a compra de 1,806 milhão de sacas — o equivalente a 16,9% das exportações totais —, apesar da queda de 11,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na sequência, aparecem a Alemanha, com 1,403 milhão de sacas (-19,3%); a Itália, com 800.318 sacas (-15,8%); o Japão, com 675.192 sacas (+10,1%); e a Bélgica, com 500.300 sacas (-60,9%).

A variedade arábica manteve a liderança nas exportações brasileiras no primeiro trimestre de 2025, com 9,012 milhões de sacas embarcadas, o que corresponde a 84,2% do total — uma leve retração de 2,7% em relação ao ano anterior. Na sequência vieram o café solúvel, com 977.605 sacas (alta de 7,9% e 9,1% de participação); os cafés canéforas (conilon + robusta), com 703.168 sacas (-62,8% e 6,6% de participação); e o café torrado e moído, com 13.894 sacas (+46,1%).

Com qualidade superior ou certificados de sustentabilidade, os cafés diferenciados representaram 26,4% das exportações totais brasileiras no primeiro trimestre, somando 2,825 milhões de sacas — 31% a mais que no mesmo período de 2024. Com valor médio de US$ 415,09 por saca, esses cafés geraram receita de US$ 1,173 bilhão, o equivalente a 30,2% do total arrecadado com café no trimestre — um salto de 134,3% na comparação anual. Os Estados Unidos também lideraram a importação de cafés diferenciados, com 524.654 sacas (18,6% do total). Em seguida, figuram Alemanha (13%), Bélgica (9,8%), Países Baixos (6,9%) e Japão (6,7%).

O Porto de Santos respondeu por 78,5% dos embarques no primeiro trimestre de 2025, com 8,407 milhões de sacas. O complexo portuário do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 1,847 milhão de sacas (17,2%), seguido pelo Porto de Paranaguá (PR), com 118.364 sacas (1,1%).

Pedro Costa

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