Pecuária

Aumento no volume de exportação de carne bovina e queda no faturamento

Abrafrigo divulga dados dos embarques de novembro

Modelo

Sidnei Maschio

13/12/2023 20:20

Bovinos

Legenda: Abrafrigo divulga dados dos embarques de novembro


Fonte: Reprodução

Pecuária

A Abrafrigo, que é a Associação Brasileira de Frigoríficos, divulgou o seu balanço a respeito das exportações totais de carne bovina em novembro, incluindo o produto in natura e o industrializado, e o resultado foi bom prum lado e não muito por outro, como aliás já tava sendo esperado pelo povo do mercado, né. De acordo com o relatório distribuído na praça, com base nos dados levantados pela Secex, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, a notícia boa é que os embarques do mês passado somaram 256.073 toneladas, o que representou um fortíssimo aumento de 47% em relação ao período correspondente de 2022. Com isso, este foi nada menos do que o melhor novembro da história do setor, falando do volume despachado lá pra fora, né.


Já o que não andou exatamente na toada que a gente gostaria foi o faturamento do exportador brasileiro, que somou US$ 1,001 bilhão, com um dolorido tombo de 14,7%, na mesma comparação. O motivo desta desconjuminação entre a quantidade exportada e o dinheiro recebido foi, logicamente, a queda do valor que o comprador pagou pela mercadoria, que foi de US$ 3.910 dólares agora, contra US$ 5.021 dólares no penúltimo mês do ano passado. Repare agora o amigo pecuarista que, na lista da nossa freguesia lá de fora, a China continua na frente, mas diminuiu ligeiramente as suas compras, que nos onze meses já vencidos no ano presente foram de 1,091 milhão de toneladas, ou 7,5% a menos do que no tempo correspondente do 2022.


A participação do gigante do oriente distante nas vendas do produto brasileiro, que no ano passado tinha sido de 53,2% do total, caiu agora pra 48,4%. O segundo lugar da relação continua sendo dos Estados Unidos, que já importaram desde janeiro 291 mil toneladas, com um fortíssimo crescimento de 68,2% sobre o ano passado, pagando por esse tanto de carne US$ 903,9 milhões de dólares. O Chile, que é o nosso terceiro melhor freguês, também aumentou bem as suas importações, com 92.334 toneladas, ou 28,5% a mais do que em 2022, com uma despesa de US$ 448,6 milhões de dólares.

MAIS NOTÍCIAS